Fluminense cumpre acordo firmado em 2019 com a Fazenda por ação de 2013
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) havia acionado o Fluminense na Justiça por impostos não pagos pelo clube entre 2007 e 2010 na gestão Roberto Horcades. Em 2013, na gestão Peter Siemsen, a PGFN conseguiu a vitória no tribunal pedindo a penhora do valor da venda de Wellington Nem ao Shakhtar Donetsk para abatimento da dívida que girava em torno de 31 milhões de reais. Em 2018, na gestão Pedro Abad, a Justiça aferiu, após o clube recorrer, o bloqueio de 15% de qualquer renda do clube para o abatimento da dívida.
Mário Bittencourt, logo após assumir a presidência em 2019, buscou uma reaproximação com PGFN e com os 7,5 milhões de reais da venda do Pedro à Fiorentina, conseguiu um acordo com o órgão público que garantiu a liberação de 43 milhões de reais que estavam penhorados. Esse acordo foi firmado em dezembro de 2019 e obrigava o Fluminense a pagar em 36 parcelas, até dezembro de 2022, pouco mais de 3 milhões de reais por conta de uma “manobra” feita por Peter Siemsen na venda de Wellington Nem.
Por conta da pandemia de Covid-19 e das dificuldades financeiras sofridas pelo clube na paralisação do futebol no meio de 2020, o Fluminense deixou de pagar algumas parcelas e teve que renegociar com a PGFN. Com o novo acordo, a diretoria Tricolor garantiu que o parcelamento inteiro seria quitado com um ano de antecedência – no caso, até dezembro de 2021. De acordo com a apuração do “GE” e confirmado pela nossa redação, a última parcela foi paga e o processo foi encerrado dentro do prazo estabelecido pelo clube.
Também foi apurado que o Fluminense tem como meta obter as Certidões Negativas de Débito (CNDs) até abril de 2022 para que o clube possa se candidatar à licitação do Maracanã e voltar a firmar contratos públicos de projetos incentivados, como investimentos nos esportes olímpicos.
ST
Mérito da Gestão de Mário Bittencourt que tem expertise na área jurídica para beneficiar o Clube.
Parabéns!
Não concordo a forma que tratou o seu vice, Celso Barros, mas nesta questão, pôs o Clube na rota de organização, conquistou respeito e credibilidade para o Clube, devolveu a confiança ao Clube.
Desta forma obteve êxito na ótima imagem transmitida aos torcedores, patrocinadores e jogadores.
Falta a conquista de taças para coroar a Boa Gestão do Clube. Boa sorte! ST